08/07/17

VISITA AO CENTRO INTERPRETATIVO DAS LINHAS DE TORRES NO FORTE DE S. VICENTE EM TORRES VEDRAS



Assim era a capela de S. Vicente nos anos 70 do séc. XX. Paredes derrubadas e um marco geodésico na cúpula da capela-mor.
Na década seguinte fizeram-se obras. O resultado foi uma reconstrução que causou polémica pois não teria respeitado a traça antiga.






Maqueta na Feira de S. Pedro de 2010, da autoria de José Pedro Sobreiro e Carlos Ferreira, da Associação para a Defesa e Divulgação do Património Cultural de Torres Vedras. Feita à escala, reproduz o reduto 21 do Forte de S. Vicente.

No dia 1 de Julho de 2010 foi inaugurado o novo Centro de Interpretação das Linhas de Torres, no interior da capela:













Numa sala ao lado fez-se um pequeno auditório onde se projecta um filme de 20 minutos que documenta o que são as Linhas de Torres Vedras.

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A NOSSA APRECIAÇÃO 

Aspectos negativos: 

- O espaço é reduzido, o que limita a exposição de conteúdos.
- Situa-se longe do centro da cidade, o que dificulta as visitas, nomeadamente das escolas.

Aspectos positivos:

- A escassez do espaço aguçou o engenho para sintetizar o essencial das Linhas de Torres Vedras.
- Os painéis estão bem concebidos e são de fácil leitura. Destaque para o das caricaturas, uma ideia feliz.
- A maqueta dos telégrafos está muito bem feita e é atraente logo para quem entra.
- O documentário tem um bom texto, com adequada ilustração  de sequências de cenas retiradas do filme Linhas de Wellington.
(Provando que o tal filme, depurado das historietas despropositadas que lá aparecem, até tem aspectos interessantes...).
- A localização tem a grande vantagem de permitir uma excelente leitura da paisagem para poente - onde se situam os fortes da bacia do Sizandro - e para sul - onde se avista o monte do Socorro.


07/07/17

CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DAS LINHAS DE TORRES VEDRAS INAUGURADO NO SÁBADO [1 DE JULHO DE 2017]



A Câmara de Torres Vedras inaugura no sábado [1 de Julho 2017] o Centro de Interpretação das Linhas de Torres Vedras, fortificações construídas há 200 anos para defender Lisboa das tropas francesas.
"A exposição que o centro alberga procura valorizar o papel fulcral do sistema defensivo das Linhas de Torres para o desfecho da Guerra Peninsular e proporcionar ferramentas ao visitante para uma maior fruição do património", afirmou a vereadora da Cultura, Ana Umbelino, à agência Lusa.
Até aqui, o município possuía apenas um núcleo dedicado à temática no Museu Municipal Leonel Trindade, também em Torres Vedras (distrito de Lisboa).
Por isso, decidiu investir 115 mil euros a requalificar o Forte de São Vicente, localizado numa das principais estruturas militares daquele sistema defensivo, na periferia da cidade, para albergar o centro de interpretação.
"A abertura do centro é um sinal inequívoco da aposta do município nas Linhas de Torres Vedras enquanto produto turístico-cultural capaz de projetar a região internacionalmente", sublinhou a autarca, frisando que, com este investimento, o município quer atrair mais visitantes, sobretudo estrangeiros.
A autarquia quer fazer deste novo espaço uma âncora "na organização de percursos e roteiros de visitação" e uma "porta de entrada" para os turistas que visitam aquele património.
O investimento pretende ainda homenagear os milhares de portugueses que construíram mais de uma centena de fortificações ou que foram atingidos pela política de terra queimada e que, com grande sacrifício, deixaram as suas casas e colheitas e partiram rumo a Lisboa, contribuindo para a vitória luso-britânica.



O centro de interpretação dispõe de infografias, maquetas, peças museológicas da coleção do Museu Municipal de Torres Vedras e recursos audiovisuais e multimédia, como um documentário, com enquadramento histórico da época e com destaque para a terceira invasão francesa.
As Linhas de Torres Vedras designam o conjunto das 152 fortificações e estradas militares espalhados pelos concelhos Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira.
As estruturas foram construídas há 200 anos sob a orientação do general inglês Wellington, comandante das tropas luso-britânicas, no período das invasões francesas, para defender Lisboa das forças napoleónicas entre 1807 e 1814.
De acordo com a Associação para o Desenvolvimento Turístico e Patrimonial das Linhas de Torres, por ano recebem 10 mil visitantes


 (In: Diário de Notícias, 28/6/2017)

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Do site da Câmara M. Torres Vedras:


Ver também:



PLATAFORMA INTERMUNICIPAL PARA A S LINHAS DE TORRES







http://www.cilt.pt/pt/rhlt



Quem Somos

A Rota Histórica das Linhas de Torres é uma Associação para o Desenvolvimento Turístico e Patrimonial das Linhas de Torres Vedras, sem fins lucrativos, constituída pelos municípios fundadores de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira e que quer acolher outras entidades públicas e privadas, pessoas singulares ou coletivas, que possuam interesse na valorização patrimonial e promoção turística das Linhas de Torres Vedras; bem como manter relações de cooperação e colaboração com outras associações nacionais e estrangeiras que tenham objetivos semelhantes.

Missão

Contribuir para o desenvolvimento sustentado do território das Linhas de Torres, através da salvaguarda, conservação e valorização do património das Linhas de Torres e da sua promoção enquanto produto turístico e cultural.

Objetivos

Proteger e valorizar o património cultural, ambiental, histórico e urbanístico associado às Linhas de Torres. 
Estimular o intercâmbio de experiências, ao nível da investigação, conservação e restauro do património.
Contribuir para uma política de produção e promoção turística sustentável. 
Cooperar com parceiros público-privados para criar um maior nível de atração do destino Rota Histórica das Linhas de Torres.
Criar uma estratégica de comunicação da RLHT e afirmar a sua Marca no mercado do património de referência.
Colaborar com os agentes culturais, económicos e turísticos, procurando criar riqueza e mais-valias para o desenvolvimento da região, prestando o seu apoio ao desenvolvimento de ofertas adequadas às necessidades do turista e desenvolvendo políticas de promoção e influência.
Promover a consciencialização da importância histórica e patrimonial deste Monumento.

Contactos

Associação para o Desenvolvimento Turístico e Patrimonial das linhas de Torres Vedras (RHLT)

Praça Dr. Eugénio Dias, n.º 12
2590-016 Sobral de Monte Agraço

GPS390 01'07, 134"N; 09009'05, 520"W

Telefone+351 261 942 296

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